Silvia Torreglossa lembra ainda que o conhecimento sobre a língua deve ser aliado à flexibilidade, já que a linguagem é viva e a por constantes transformações. “Saber quando e como usar expressões de forma adequada faz toda a diferença para uma comunicação clara e eficiente, respeitando as normas e o contexto”, destaca.
Abaixo, a professora lista algumas dicas para evitar os vícios de linguagem. Confira!
Frases como “entrar para dentro” já trazem a ideia implícita, não precisa reforçar.
Expressões muito usadas perdem força e originalidade, aposte em linguagem simples e direta.
Prefira “farei” ao invés de “vou estar fazendo”, para deixar o texto mais enxuto e objetivo.
Reveja suas frases para garantir que não podem ser interpretadas de formas diferentes.
Existem contextos em que o uso é aceitável. Contudo, em produções formais, como uma redação, as gírias devem ser utilizadas apenas quando estiverem justificadas pelo contexto.
Às vezes a junção de palavras gera sons desconfortáveis, prejudicando a fluidez da fala ou da escrita.
“Dominar a língua não se resume à memorização de regras gramaticais, mas envolve compreender seu uso adequado, de modo que o fenômeno da comunicação aconteça de forma clara e eficiente, ou seja, que a mensagem seja compreendida, sempre respeitando o contexto”, conclui Silvia Torreglossa.
Por Bianca Lodi Rieg