Familiares dos ageiros querem respostas do que aconteceu com a aeronave. ARIF KARTONO / AFP
O avião Boeing 777 desapareceu do radar pouco depois de decolar, em 8 de março de 2014, transportando 239 pessoas, a maioria cidadãos chineses, em um voo da capital da Malásia, Kuala Lumpur, para Pequim. Dados de satélite mostraram que o avião desviou da trajetória planejado para o voo para sobrevoar o sul do Oceano Índico, onde se acredita ter caído.
Uma extensa busca que envolveu diversos países não conseguiu encontrar quaisquer pistas, embora os destroços tenham chegado à costa leste africana e a ilhas do Oceano Índico. Uma pesquisa privada feita em 2018 pela Ocean Infinity também não obteve resultados.
Em 19 de fevereiro de 2003, um Ilyushin de fabricação russa e operado pela Guarda Revolucionária Iraniana caiu a 35 quilômetros de Kerman, no sudeste do Irã, matando 275 pessoas.
A aeronave havia desaparecido do radar uma hora após decolar. O piloto havia entrado em contato com a torre de controle do aeroporto de Kerman para alertar que desejava aterrissar no local devido ao mau tempo.
Em 11 de abril de 2018, um Ilyushin-76 de transporte do exército argelino caiu logo após a decolagem da base de Boufarik, no sul de Argel, matando 257 pessoas, a maioria soldados e seus familiares. Este foi o pior desastre aéreo da Argélia.
Em novembro de 2001, um Airbus A300 que realizava um voo entre Nova York e Santo Domingo (República Dominicana) caiu na área residencial do Queens, poucos minutos após decolar do Aeroporto John. F. Kennedy.
O número de mortos foi de 265, 260 a bordo da aeronave e cinco moradores que morreram no incêndio de suas casas.
Em 1º de junho de 2009, um Airbus A330-230 da Air (voo AF447), que voava entre o Rio de Janeiro e Paris, desapareceu sobre o Atlântico em uma área de turbulência, com 228 pessoas a bordo.
Em 25 de maio de 2002, um Boeing 747-200 da companhia de Taiwan China Airlines explodiu em pleno voo, matando 225 pessoas.
A aeronave caiu a cerca de 50 quilômetros da costa a oeste de Taiwan, cerca de 20 minutos depois de deixar Taipé com destino a Hong Kong.
Em julho de 2007, um Airbus A320 da então companhia brasileira TAM se chocou contra um depósito do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo e explodiu.
O avião havia decolado com 187 pessoas do Aeroporto Internacional Salgado Filho às 17h19min do dia 17 de julho. Uma hora e 29 minutos depois, a aeronave não conseguiu parar na pista em São Paulo, ou sobre uma avenida e, às 18h48min, colidiu em um prédio da companhia aérea.
Além dos ocupantes do voo JJ 3054, morreram também outras 12 pessoas que trabalhavam no edifício atingido — outras 13 pessoas que não estavam na aeronave ficaram feridas. No avião havia seis tripulantes entre as 187 pessoas e não houve sobreviventes.
O relatório da investigação apontou alguns problemas como causa do acidente, mas o principal motivo foi atribuído aos pilotos. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também apontou falha dos pilotos em seu documento final, apesar de não descartar uma possível falha mecânica.
Pelo menos 179 pessoas morreram em um acidente de avião na Coreia do Sul. Duas pessoas sobreviveram ao desastre, que é considerado o pior da aviação do país em décadas. Durante a aterrissagem, a aeronave saiu da pista, bateu contra um muro e explodiu.