Tipos de afasia 

Conforme estabelece o Guia de Doenças e Sintomas do Hospital Albert Einstein, a forma que a afasia se manifesta em um paciente pode ser classificada de duas maneiras: fluentes e não fluentes. 

Afásicos fluentes conseguem falar com facilidade, a estrutura das frases se mantém intacta, mas os significados ficam prejudicados. Há inclusão de palavras incompreensíveis, incorretas ou desnecessárias nas falas. Nesse caso, os pacientes costumam não entender o que está sendo falado e muitas vezes não percebem que as outras pessoas não conseguem compreendê-los. 

Já afásicos não fluentes têm uma fala pausada e precisam de muito esforço para conseguir se expressar, apresentando dificuldade em encontrar palavras e formular frases conexas, pois algumas palavras são omitidas. O significado porém não é tão afetado,  pois uma frase como "Estou com sono, quero dormir" pode ser expressada como "Sono dormir". Nesse tipo, os costumam ter consciência das suas dificuldades em se comunicar, o que pode gerar frustração. 


Tratamento

O tratamento do quadro, em um primeiro momento, deve priorizar o tratamento da doença que o causou, como o AVC, por exemplo. A partir disso, tratamentos para a reabilitação da fala, como a fonoterapia podem auxiliar para reverter o quadro. 

De acordo com SBFA, a recuperação da afasia a longo prazo depende da sua gravidade inicial, juntamente com a extensão e o local da lesão cerebral. Portanto, quanto mais leve e menor o dano cerebral, maiores as chances de recuperação da linguagem. A recuperação também pode ser influenciada pela idade do paciente e pelo nível de escolaridade, pois quanto maior o nível de estudo, maiores as chances de se restabelecer a comunicação, pela variedade do vocabulário e frequência de uso da língua, em hábitos como a leitura ou escrita. 

*Produção: Isabel Gomes


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