
Após a suspensão do edital da ocupação do prédio da Maesa (antiga Metalúrgica Abramo Eberle S/A) em março de 2025, o projeto deve ser relançado no segundo semestre de 2025. A informação é do secretário adjunto da Secretaria de Planejamento e Parcerias Estratégicas, Antônio Feldmann. Nesta sexta-feira (13), também foi oficializada a Comissão Especial para Acompanhamento do Uso da Maesa, reinstalada depois de um ano desativada.
Ainda em maio, a prefeitura de Caxias do Sul já tinha retomado a comissão — que é apenas consultiva — e apresentado a nova proposta de adequação do edital de ocupação da Maesa, no formato de Parceria Público-Privada (PPP), com sugestões envolvendo o oferecimento de espaços para estacionamento e uso de um dos prédios para abrigar secretarias e órgãos públicos municipais.
Com isso, todas as modificações ainda estão sendo adicionadas no projeto pela equipe da secretaria e segundo Feldmann, devem fazer uma nova apresentação ao prefeito e à Comissão nos próximos meses, buscando a aprovação. As alterações também devem ser aceitas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), para então, realizarem a publicação do edital.
— Aí sim, se completa todo esse trabalho, para se voltar a recolocar o edital dentro do segundo semestre desse ano, para que os interessados possam se inscrever e entrar com as suas propostas — explicou o adjunto.
Além disso, o Executivo deve encaminhar um projeto de lei à Câmara de Vereadores para definir os espaços que devem ser ocupados pelas secretariais e órgãos públicos.
— Isso dará garantia, tranquilidade e segurança jurídica para os investidores — explicou o adjunto.
Feldmann reforçou ainda que a retomada da Comissão é para que a comunidade participe das decisões sobre o espaço.
— Trata-se de um patrimônio histórico que o município deve preservar e resgatar, oportunizando que seja um bem público a ser utilizado pela comunidade, com serviços e atividades ligadas principalmente aos setores cultural, turístico, econômico, gastronômico e comunitário — destacou.
Paralelamente, um grupo que reúne sindicatos e outras entidades está formatando o projeto do Museu do Trabalho, com resgate da história da indústria metalúrgica de Caxias do Sul.
Comissão da Maesa:
- Adiló Didomenico, representante do Gabinete do Prefeito;
- Edson Néspolo, representante do Gabinete do Vice-Prefeito;
- Marcus Vinicius Cabertlon e Antônio Roque Feldmann, representantes da Secretaria Municipal do Planejamento e Parcerias Estratégicas (Seplan);
- Tatiane Frizzo, representante da Secretaria Municipal da Cultura (Smc);
- Lucas Caregnato, Rafael Bueno e Elói Frizzo, representantes da Câmara Municipal de Vereadores de Caxias do Sul;
- Felipe Gremelmaier, representante da Secretaria do Turismo e Desenvolvimento Econômico;
- Adriano Tacca, representante da Advocacia-Geral do Município (AGM);
- Anthony Beux Tessari, representante da Universidade de Caxias do Sul (UCS);
- Ruben Bisi, representante da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC);
- Ruben Bisi, representante do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul;
- Orildes Tres, representante da Associação de Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Químicos e Geólogos de Caxias do Sul (SEAAQ);
- Silvia Rafaela Scapin Nunes, representante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul (CAU);
- Valdir Walter e Rúbia Frizzo, representantes da União das Associações de Bairros de Caxias do Sul (UAB);
- Daniela Fastofski, representante da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG);
- Fábio Vanin, representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB);
- Rogério Rodrigues, representante da Mobilização por Caxias (MOBI CAXIAS);
- Jéssica de Carli, representante do movimento Vivacidade; e
- Silvana Piroli, representante do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv).