• Engarrafamentos mais longos
  • Tranqueiras fora do horário de pico
  • O primeiro problema é notado nas primeiras horas da manhã, com a fila de carros se formando na BR-290, a freeway, já antes da Arena do Grêmio. Já o segundo é marcado, por exemplo, pela retenção entre 10h e 12h nas proximidades do controlador de velocidade.

    Dicas para fugir da tranqueira

    Com a Castello Branco mais abarrotada do que o normal para quem chega à Capital pelas rodovias BR-290, BR-116 e BR-448, vias do entorno e paralelas, são as melhores alternativas:

    No entanto, o motorista não vai encontrar fluxo livre nesses locais, que já apresentam grande concentração de veículos em horários de pico. Mesmo assim, são opções para tentar ficar menos tempo parado.

    A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) reforça as opções de desvios para fugir do ponto nevrálgico do engarrafamento, mas alerta que as vias alternativas também registram tráfego maior. Portanto, tentar evitar horários de pico, caso seja possível, é uma dica preciosa nesse momento, segundo o diretor de operações da EPTC, Carlos Pires:

    — A primeira dica é que o motorista tenha um pouco mais de paciência. Ou seja, saiba que vai pegar as vias movimentadas. E, dentro do possível, que ele saia uns 15, 20 minutos antes do horário que ele estava habituado a sair para chegar no horário de costume.

    Motoristas que vêm de outros municípios da Região Metropolitana, como Alvorada e Viamão, também podem usar caminhos tradicionais, como as avenidas Baltazar de Oliveira Garcia, Protásio Alves e Bento Gonçalves, para chegar ao centro de Porto Alegre.

    Guilherme Milman / Agência RBS
    Filas de veículos com faixa bloqueada no o à Avenida Mauá.

    Prazo para conclusão

    As obras começaram em 16 de maio, com previsão inicial de 45 dias de duração, mas, diante do avanço de 50% da obra em duas semanas, o secretário de Serviços Urbanos de Porto Alegre, Vitorino Baseggio, estima finalizar a intervenção antes, nas próximas duas semanas, com prazo caindo para 30 dias.

    No entanto, a pasta reforça que essa estimativa mais otimista depende das boas condições do tempo. Em caso de chuva, as obras são interrompidas, o que afeta o cronograma.

    A obra

    No local, está sendo realizada a manutenção nas juntas de dilatação da rampa de o à Avenida Mauá. Essas peças são necessárias para que a estrutura do viaduto e mudanças de temperatura e movimentações da pista.

    Baseggio reforça a importância do trabalho para maior segurança:

    — Essas elevadas são feitas em módulos. E tem um espaçamento entre um módulo e o outro, de mais ou menos 8 centímetros, que é preenchido com uma borracha, que é a junta de dilatação. Ela serve para o movimento natural da elevada, mas principalmente pela contração ou expansão que acontece com calor ou frio. Se você não tem essa junta, ele racha. E já tem um histórico na engenharia de casos de cair uma elevada por falta de manutenção nas juntas de dilatação.

    Baseggio afirma que a prefeitura escolheu essa época do ano para fazer a obra em razão do período não contar com grandes eventos na cidade.

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